sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Mãos e pés à obra!!

Conecte os dedos das mãos e
dos pés e seja mais saudável!

É animador saber que tudo o que precisamos para nos harmonizar com o universo está conosco o tempo todo: os dedos das mãos e dos pés! Quando o japonês Jiro Murai soube que estava com uma doença incurável, ele se retirou para a casa da família, nas montanhas. Lá, ele jejuou, meditou e praticou várias posições.
Cada um dos nossos dedos pode regular mais de 14.000 funções de energia do corpo. Murai aprendeu que dobrando, esticando e envolvendo os dedos de vários modos podemos criar até 680 posições diferentes. Por isso, uma vez conhecendo estas posições, conseguimos enviar energia para qualquer parte do nosso Ser. Da mesma forma, curadores antigos acreditam que as mãos e os pés estejam ligados energeticamente. O fluxo abaixo traz esta prática e é muito fácil de ser aplicado por você em qualquer pessoa ou vice-versa. Bastam 2 minutos em cada posição. Depois, inverta os pés e mãos e repita os passos.

1. Segure o POLEGAR da mão direita e o MINDINHO do pé esquerdo. Esta posição libera tensão nas costas, melhora a digestão, eliminação, estresse mental e funções reprodutoras. Bom para equilíbrio, respiração, coração e sistema nervoso. Reduz febre, cansaço, insegurança, inchaço e peso.

2. Segure o INDICADOR da mão direita e o ANULAR do pé esquerdo. Esta posição melhora dentes e gengivas, inclusive em bebês. Favorece a circulação. Reduz medo, depressão, carência e negatividade. Reduz retenção de líquidos e gases. Revigora as costas e o sistema respiratório. Bom para constipação, dor de ouvido e bursite.

3. Segure o MÉDIO da mão direita e o MÉDIO do pé esquerdo. Esta posição harmoniza os sistemas respiratório e digestivo. Promove a produção saudável de leite materno e alivia a tensão e estresse dos joelhos. Derrete raiva, perturbação, enxaqueca, tensão nos olhos, fala, audição e hiperatividade. Ajuda a engolir.

4. Segure o ANULAR da mão direita e o INDICADOR do pé esquerdo da outra pessoa. Esta posição libera a tensão no peito, recupera a alegria e purifica a mente. Regula as emoções, não deixa ser vítima dos pensamentos e desejos, dissolve lamúrias, confusões e problemas de pele. Suavizam os olhos e revigoram a energia.

5. Segure o MINDINHO da mão direita e o DEDÃO do pé esquerdo da outra pessoa. Esta posição harmoniza músculos, ossos, tornozelos e zumbido no ouvido. Devolve a alegria de viver e tira a sensação de fracasso. Ajuda a pensar com clareza. Bom para gagueira, sede constante, esforço, varizes, problemas urinários e vício em doces.

Conecte os dedos das mãos e dos pés e testemunhe a transformação que ocorre em você!


Texto extraído do livro "O Toque da Cura – Energizando o Corpo, a Mente e o Espírito com a Arte do Jin Shin Jyutsu©", de Alice Burmeister e Tom Monte (Editora Ground)

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Aquiete- se

"Meditar consiste em aquietar o corpo e a mente, e em parar de prestar atenção ao mundo exterior, a fim de que possamos nos unir a Deus no silêncio de nosso santuário interior. A meditação atua favoravelmente no plano físico, relaxando o corpo; no plano mental, acalmando os pensamentos e as ansiedades; e no plano espiritual, renovando a energia vital e estimulando nossos atributos divinos. Isto nos permite levar uma existência mais útil, melhorar as relações com as pessoas que nos rodeiam e enfrentar com ânimo renovado as dificuldades que se apresentam. Ao dedicar a cada dia alguns momentos para liberar a mente das múltiplas preocupações que a assaltam, vamos recobrando a plena consciência de nossa essência divina. Podemos dizer que orar é dirigir-nos a Deus e falar com ele, enquanto que meditar significa escutar a Deus, deixando-nos instruir e guiar pela parte de nosso ser que se acha em constante comunhão com o Infinito."

Edgar Cayce



"Concentrando-se em uma forma, som ou luz, aprendemos a estar constantemente naquele estado de solitude interna e estarmos contentes em qualquer situação.
Aquela quietude, ou centro, é o que um verdadeiro buscador anseia, e isto é porque ele não se aborrece com o passado ou o futuro. Ele focaliza no aqui e agora. Isso é conhecido como recordação de Deus. Recordação de Deus só pode acontecer quando você deixa o passado e para de sonhar com o futuro. Então o pêndulo da mente deixa de balançar de um lado para outro; alcançando um ponto de quietude, e você passa a morar na quietude do momento presente."

Amma



"Mas seja qual for a força com que o ego tenta sabotar seu caminho espiritual, se você prossegue nele e trabalha profundamente com a prática da meditação, começará a perceber como tem sido enganado pelas promessas do ego: falsas esperanças e falsos medos. Devagar você começa a compreender que tanto a esperança quanto o medo são inimigos da sua paz de espírito; as esperanças o decepcionam, deixando-o vazio e desapontado, e os temores o paralisam na cela estreita da sua falsa identidade. Você começa a ver também como foi poderosa a influência do ego sobre sua mente, e no espaço de liberdade aberto pela meditação – em que você está momentaneamente livre da avidez – você vislumbra a estimulante amplitude da sua verdadeira natureza."

Sogyal Rinpoche, O Livro Tibetano do Viver e do Morrer

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Nada existe de fato


Não é extraordinário pensar que dos três tempos em que dividimos o tempo - o passado, o presente e o futuro -, o mais difícil, o mais inapreensível, seja o presente? O presente é tão incompreensível como o ponto, pois, se o imaginarmos em extensão, não existe; temos que imaginar que o presente aparente viria a ser um pouco o passado e um pouco o futuro. Ou seja, sentimos a passagem do tempo. Quando me refiro à passagem do tempo, falo de uma coisa que todos nós sentimos. Se falo do presente, pelo contrário, estarei falando de uma entidade abstrata. O presente não é um dado imediato da consciência.


Sentimo-nos deslizar pelo tempo, isto é, podemos pensar que passamos do futuro para o passado, ou do passado para o futuro, mas não há um momento em que possamos dizer ao tempo: «Detém-te! És tão belo...!», como dizia Goethe. O presente não se detém. Não poderíamos imaginar um presente puro; seria nulo. O presente contém sempre uma partícula de passado e uma partícula de futuro, e parece que isso é necessário ao tempo.


Jorge Luís Borges, in 'Ensaio: O Tempo'.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O poder da intuição na ciência e espiritualidade


"(...) E a falsa idéia de que cientistas só trabalham com idéias racionais e matemáticas, está, aos poucos, caindo.

Einstein disse isso muito claramente: 'Não descobri a Teoria da Relatividade apenas com o pensamento racional'

(...) Agora, quase cem anos de pesquisas sobre criatividade estão mostrando que os cientistas também dependem da intuição. Eles também dependem de visões criativas para desenvolver sua ciência. Nem tudo é racional, matemático; nem tudo é pensamento racional (...) Este é o escopo fundamental para o ponto de encontro dos cientistas e espiritualistas. Porque os espiritualistas ouviram esse chamado, essa intuição, muito antes. Os cientistas também a ouviram. Mas por eles sempre expressarem suas percepções em termos de lógica, em termos de razão, isso ocorre mais tarde. Eles esquecem a origem de seu trabalho, a origem de sua percepção. Já para os espiritualistas, a percepção leva à transformação do modo de vida. Assim, eles nunca esquecem que foi a intuição que trouxe a felicidade, foi ela que os fez quem são. Essa é a diferença.

Cientistas usam a intuição para desenvolver sistemas que estão fora deles, o que chamo de criatividade externa. E isso torna-se uma camuflagem dos verdadeiros mecanismos do mundo para eles. Enquanto espiritualistas mantêm-se com a percepção, mudam suas vidas, e incidentalmente, mudam o mundo externo. Mas eles sabem que aquela percepção que tiveram é a coisa fundamental que gere o mundo. Para eles, a consciência é cósmica, isto é algo determinado. Para os cientistas, a mesma descoberta é possível, mas eles ignoram o chamado e prestam mais atenção ao que ocorre no cenário externo. Acho que, se todos nós compartilharmos isso, o mundo poderá mudar".

Amit Goswami, físico