"... A experiência é o fundamento da ciência. Toda a teoria deve ser experimentalmente testada, e, se falhar, deve ser descartada ou modificada. Os cientistas concebem experiências não só para verificarem as suas teorias como para revelar quaisquer falhas. O desafio constante da experiência salva a ciência de se tornar um dogma fixo ou um labirinto de especulações infundadas.
Também o místico fala com a autoridade da experiência.
Tal como o cientista, o místico procura afastar preconceitos escondidos, premissas e ilusões por forma a que ele ou ela possa ver aspectos sutis da realidade que estão normalmente escondidos.
As experiências do místico, tal como as do cientista, vão para além da normalidade. Testando as crenças religiosas através da experiência direta em vez de as aceitar pela fé, o místico conta com formas de conhecimento que poderão parecer diferentes das do cientista.
Contudo, partindo da investigação direta, tanto o místico como o cientista encontram as verdades mais profundas da realidade..."
Do livro "Einstein e Buda – Palavras Comuns", de Thomas J. Mcfarlane
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