segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pois há sempre algo a ser aprendido


Cada um coloca seu ponto final onde quer, onde pode. Colocá-lo o mais longe possível, obriga-nos a sermos um pouco mais sábios e um pouco menos pretensiosos.

 Jean-Yves Leloup,  "O absurdo e a graça"

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

No mínimo isso...


Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.

Madre Tereza de Calcutá

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

11/ 11/ 11 ~ 3 anos do blog

Há 3 anos lançava essa semente na blogosfera. Não sabia exatamente o propósito desse espaço, foi um momento de curiosidade, desafios, ideias. Surgia então o Sun Drix e as Abstrações. O nome veio do meu apelido dos tempos de faculdade, tempos felizes. As "abstrações" são as minhas buscas, não por algo definido, mas pelo mistério que permeia toda a nossa existência.

E aqui estamos, comemorando mais um ciclo, com 3 partes, um triângulo, nessa data de números repetidos que talvez a numerologia, ou outras correntes expliquem o significado. O número 11 marcou-se definitivamente na minha vida. Foi o dia que minha filha veio ao mundo, que meu pai partiu desse, enfim, não dá para não se render ao fato que algo hoje está mexendo um pouco mais com minhas emoções.

Três anos é um tempo considerável. Tempo suficiente para ter empreendido mudanças na minha forma de ver o mundo. Tempo para alegrias, tristezas, percalços, de aprendizado, de medo, de aceitação, de amor, companheirismo, dúvidas. Tempo para superações. Tempo de retomada. Tempo da busca incessante pela paz de espírito, pois essa é que supera e se sobrepõe a todos os outros momentos. É a única busca que vale a pena, afinal.

Cheguei a pensar que essa seria a data para encerrar as postagens desse espaço. Mudei de ideia quando me dei conta de que não é mais a Sandra que faz esse blog, é ele que me faz. Através dele tenho entrado em contato com muitos pensamentos, com sabedoria, motivações. Conheci pessoas que, apesar de ser somente no mundo virtual, passei a considerar meus amigos. Alguns que nos momentos mais difícieis e mesmo não me conhecendo enviaram-me mensagens de ajuda e estímulo. Outros que silenciosamente passam por aqui e deixam sua energia. Jamais iria imaginar que isso fosse acontecer a três anos atrás, jamais. Agradeço imensamente a todos!

Como disse em outra ocasião, esse espaço não é meu, pertence a todos. Espero que em pelo menos algum momento das vidas das pessoas que por aqui passam ou passaram tenham encontrado algo que fez sentido, que tirou uma dúvida, que alimentou sua alegria, que motivou a continuar o que parecia impossível. Se pelo menos isso aconteceu uma única vez, então tudo isso valeu a pena!

Vamos continuar a jornada. Até quando? Só Deus sabe...

Namastê
Om Shanti

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Algumas correções


A bondade que nunca repreende não é bondade: é passividade;
a paciência que nunca se esgota não é paciência: é subserviência;
a serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença;
a tolerância que nunca replica não é tolerância: é imbecilidade.

(desconheço a autoria)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Equilíbrio das polaridades


O homem "desperto", aquele que tem consciência de si, é raro. Muitos pensam que têm consciência, porém sequer imaginam do que isso se trata. Em outras palavras, temos que conquistar níveis superiores do ser através de uma profunda busca pelo autoconhecimento e de uma contínua busca pelo equilíbrio das energias positiva e negativa da própria natureza. O homem dotado de consciência ou vontade é muito raro.

Georgii Ivanovich Gurdjief

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Buscando seu verdadeiro Eu



Sempre achamos que poderíamos ser mais, chegar mais longe, conseguir mais, realizar mais do que fizemos até agora. Sempre existe o desejo de fazer mais e mais.

Temos experiências suficientes, a esta altura, para perceber que a realização desses objetivos não funcionou no sentido de nos preencher e que, provavelmente, não conseguiremos fazer isso no futuro. É preciso resolver o problema de fundo. Eu não posso realizar a minha liberdade através dessas ações.

Para ser livre dessa busca incessante, preciso me ver livre, primeiramente, da imagem que tenho de mim mesmo como alguém limitado em todos os sentidos.

Swami Dayananda