quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Conclusões



Ficar bem nem sempre deixa outras opções. É estranho quando as coisas simplesmente têm de terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluíram para um nada. É o nada que você optou pra parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se. Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser.

Caio Fernando Abreu

terça-feira, 18 de outubro de 2011

letting go...


Tem certas coisas na vida que a gente compreende, outras, que apenas aceitamos como são. Mas de qualquer maneira e seja lá o que for, um dia tudo passa. Tudo. O importante é continuar no caminho, seguindo em frente.

Namaste  _/|\_
Om Shanti

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Consciência do que é o Karma

Da perspectiva budista, o tipo de sorte, felicidade ou tristeza que encontramos, não está relacionada com alguém fazendo alguma coisa por nós. Seu eu ganho na loteria, não é porque o Buda me selecionou para receber um bônus. Nenhum deus ou buda é responsável pelo que nos acontece. Pelo contrário, nossas circunstâncias são fundamentalmente criadas por ações anteriores.


Esta é uma afirmação perigosa se for mal compreendida. Uma interpretação muito infeliz do que o Buda queria passar em seu ensinamento sobre o Karma é a conclusão de que o sofrimento das outras pessoas é simplesmente por culpa delas. O Buda não ensinou que uma criança que sofre de uma doença ou de fome trouxe este sofrimento para si.


A explicação budista do sofrimento é que um ato embebido no continuum da consciência finalmente faz surgir as consequências. O ato pode ter ocorrido nesta ou em outras vidas. Isto não significa que uma pessoa que esteja sofrendo seja moralmente mais degenerada do que se tivesse sofrendo as consequências produzidas pela ingestão de um alimento contaminado. O sofrimento que vivenciamos é devido ao Karma acumulado por influência da ilusão e das aflições mentais. Isto se aplica a todos os seres sencientes.


A pessoa que testemunha o sofrimento de uma outra pessoa deve ter somente uma reação: "Como posso ajudar?". Quando o Karma produz seus frutos e causa o sofrimento, a reação nunca deveria ser: "Este é o seu Karma. É o seu destino, por isso eu não posso ajudar". O seu próprio Karma pode bem se apresentar como uma oportunidade para ajudar uma pessoa sofredora. Compreender erroneamente as ações e suas consequências pode ser desastroso.

B. Alan Wallace, "Budismo com Atitude"

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Some lessons


Some Lessons
(Melody Gardot)

Well I'm buckled up inside
It's a miracle that I'm alive
I do not think I can survive
On bread and wine alone
To think that I could have fallen
A centimeter to the left
Would not be here to see the sunset
Or have myself a time
Well why do the hands of time
So easily unwind
Some lessons we learn the hard way
Some lessons don't come easy
That's the price we have to pay
Some lessons we learn the hard way
They don't come right off and right easy
That's why they say some lessons learned we learn the hard way
Remember the sound of the pavement
World turned upside down
City streets unlined and empty
Not a soul around
Life goes away in a flash
Right before your eyes
If I think real hard well
I reckon I've had some real good times
Well why do the hands of time
So easily unwind
Some lessons we learn the hard way
Some lessons don't come easy
That's the price we have to pay
Some lessons we learn the hard way
They don't come right off and right easy
That's why they say some lessons learned we learn the hard way




quarta-feira, 12 de outubro de 2011

...em forma de lágrimas



Saudade é um sentimento que quando não cabe no coração, escorre pelos olhos.

Bob Marley

terça-feira, 11 de outubro de 2011

E hoje completa um ano...

nós dois, meu pai e eu...

Há um ano atrás despedi-me do meu pai nessa experiência terrena. Ainda hoje, quando paro e penso, tenho a sensação de que nada daquilo aconteceu, parece ilusão. Às vezes parece que foi ontem, outras parece que já fazem 10 anos. É um tempo que passa completamente diferente do que estamos acostumados a contar.

São esses os momentos, os dos ritos de passagem, das provas da vida, onde de fato praticamos os verdadeiros ensinamentos, e numa experiência prática constatamos que a vida é de fato uma ilusão, digo, o modo como percebemos as coisas ao nosso redor.

A dor vai passando, a saudade vai aumentando, e essas duas em proporções desiguais, em ritmos diferentes.

Nesse processo, ainda que a duras penas, percebemos que o verdadeiro amor não contempla o apego, continuamos amando independentemente de ver, ouvir ou conviver. Para sempre, e cada vez mais...

O verdadeiro Amor é eterno!