nós dois, meu pai e eu...
São esses os momentos, os dos ritos de passagem, das provas da vida, onde de fato praticamos os verdadeiros ensinamentos, e numa experiência prática constatamos que a vida é de fato uma ilusão, digo, o modo como percebemos as coisas ao nosso redor.
A dor vai passando, a saudade vai aumentando, e essas duas em proporções desiguais, em ritmos diferentes.
Nesse processo, ainda que a duras penas, percebemos que o verdadeiro amor não contempla o apego, continuamos amando independentemente de ver, ouvir ou conviver. Para sempre, e cada vez mais...
O verdadeiro Amor é eterno!
2 comentários:
Lindas palavras Sandra. Em minha opinião o desapego é a mais nobre virtude que podemos cultivar, pois sem ele não existe a verdadeira paz... Quando se trata dos nossos pais é difícil, pois eles são o primeira referência de apego que temos... Por tanto tempo dependemos exclusivamente do amor e do cuidado deles, que constatar que eles não estão mais ao alcance dos nosso olhos e braços é desesperador. Eu ainda não passei por essa experiência e rezo todos os dias para que demore o máximo possível... Acho que por mais consciência que tenhamos, nunca estaremos prontos, mas esse dia chega, para todos chega... Penso que nunca deixaremos de sentir o amor, mas ele obrigatoriamente deverá ser um amor desapegado, pois não há outra opção. Um beijo e um bom feriado!
Ju querida, obrigada pelas palavras e pelo carinho. Dentro da dor existe a dimensão da gratidão de poder aprender tudo isso, de verdade, sentindo, sem ser da boca pra fora.
um beijo bem grande
Postar um comentário