Tem certas coisas na vida que a gente compreende, outras, que apenas aceitamos como são. Mas de qualquer maneira e seja lá o que for, um dia tudo passa. Tudo. O importante é continuar no caminho, seguindo em frente.
Da perspectiva budista, o tipo de sorte, felicidade ou tristeza que encontramos, não está relacionada com alguém fazendo alguma coisa por nós. Seu eu ganho na loteria, não é porque o Buda me selecionou para receber um bônus. Nenhum deus ou buda é responsável pelo que nos acontece. Pelo contrário, nossas circunstâncias são fundamentalmente criadas por ações anteriores.
Esta é uma afirmação perigosa se for mal compreendida. Uma interpretação muito infeliz do que o Buda queria passar em seu ensinamento sobre o Karma é a conclusão de que o sofrimento das outras pessoas é simplesmente por culpa delas. O Buda não ensinou que uma criança que sofre de uma doença ou de fome trouxe este sofrimento para si.
A explicação budista do sofrimento é que um ato embebido no continuum da consciência finalmente faz surgir as consequências. O ato pode ter ocorrido nesta ou em outras vidas. Isto não significa que uma pessoa que esteja sofrendo seja moralmente mais degenerada do que se tivesse sofrendo as consequências produzidas pela ingestão de um alimento contaminado. O sofrimento que vivenciamos é devido ao Karma acumulado por influência da ilusão e das aflições mentais. Isto se aplica a todos os seres sencientes.
A pessoa que testemunha o sofrimento de uma outra pessoa deve ter somente uma reação: "Como posso ajudar?". Quando o Karma produz seus frutos e causa o sofrimento, a reação nunca deveria ser: "Este é o seu Karma. É o seu destino, por isso eu não posso ajudar". O seu próprio Karma pode bem se apresentar como uma oportunidade para ajudar uma pessoa sofredora. Compreender erroneamente as ações e suas consequências pode ser desastroso.
Well I'm buckled up inside It's a miracle that I'm alive I do not think I can survive On bread and wine alone To think that I could have fallen A centimeter to the left Would not be here to see the sunset Or have myself a time Well why do the hands of time So easily unwind Some lessons we learn the hard way Some lessons don't come easy That's the price we have to pay Some lessons we learn the hard way They don't come right off and right easy That's why they say some lessons learned we learn the hard way Remember the sound of the pavement World turned upside down City streets unlined and empty Not a soul around Life goes away in a flash Right before your eyes If I think real hard well I reckon I've had some real good times Well why do the hands of time So easily unwind Some lessons we learn the hard way Some lessons don't come easy That's the price we have to pay Some lessons we learn the hard way They don't come right off and right easy That's why they say some lessons learned we learn the hard way
Há um ano atrás despedi-me do meu pai nessa experiência terrena. Ainda hoje, quando paro e penso, tenho a sensação de que nada daquilo aconteceu, parece ilusão. Às vezes parece que foi ontem, outras parece que já fazem 10 anos. É um tempo que passa completamente diferente do que estamos acostumados a contar.
São esses os momentos, os dos ritos de passagem, das provas da vida, onde de fato praticamos os verdadeiros ensinamentos, e numa experiência prática constatamos que a vida é de fato uma ilusão, digo, o modo como percebemos as coisas ao nosso redor.
A dor vai passando, a saudade vai aumentando, e essas duas em proporções desiguais, em ritmos diferentes.
Nesse processo, ainda que a duras penas, percebemos que o verdadeiro amor não contempla o apego, continuamos amando independentemente de ver, ouvir ou conviver. Para sempre, e cada vez mais...
Eu peço a Deus tudo o que eu quero e preciso. É o que me cabe. Ser ou não ser atendida - isso não cabe a mim, isso já é matéria-mágica que se me dá ou se retrai. Obstinada, eu rezo. Eu não tenho o poder. Tenho a prece.