Nesse domingo, dia 9, acontece um dos mais importantes festivais do budismo, o Vesak, comemorado na lua cheia de maio, ocasião em que celebra-se a iluminação de Buda.
Também, coincidentemente, por ser o segundo domingo de maio, comemora- se o Dia das Mães.
Fiquei pensando sobre esses dois significados: o estado de buda, e a condição de mãe. Isso porque buda não é uma pessoa, é um estágio adquirido por alguém que atingiu a iluminação. Todos somos budas em nossa essência e podemos conseguir fazer isso aflorar a qualquer tempo.
Com a condição de mãe, dá- se o mesmo. Mãe não é apenas aquele ser do gênero feminino, que gesta, pari, cria ou cuida. Mãe é um estado desenvolvido por qualquer ser, independente de ter um filho só seu, é um estado de amor incondicional. Ambos os estados, buda e mãe, tem em comum a compaixão por todos os seres.
E é assim que resolvi homenagear as “mães búdicas”, aqueles serem que esquecem-se de si, do seu ego, para amar e doar-se a todos os seres. Incondicionalmente.
E segue um vídeo com um exemplo vivo da personificação desse amor, a história de Amma, mostrando na ficção o início de sua vida e imagens atuais de seu “darshan”, a benção através do abraço.
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