sábado, 31 de janeiro de 2009
Cuidados ao falar com Deus
Rezou por algum tempo e, certo dia, ao andar por uma estrada, deparou-se com um homem montado num burrico e atrás estava um outro burrico mais jovem. Nasrudin aproximou-se do homem e este lhe disse:
- Mas que vergonha, eu estou trazendo um burrico de tão longe, estamos todos esgotados, e aqui está este homem descansado, sem fazer nada! E ameaçando-o com uma espada, completou:
- Vamos! Coloque o burrico nas suas costas e venha comigo até a próxima cidade!
Nasrudin, com medo, não disse nada. Simplesmente colocou o burrico em suas costas e seguiu o homem. Andaram por várias horas e Nasrudin estava exausto de tanto peso. Ao entardecer, chegaram na cidade mais próxima e o homem simplesmente fez Nasrudin descer o burrico das suas costas e seguiu adiante, sem sequer agradecer.
Então Nasrudin ergueu os olhos para o céu e disse:
- Está bem, Deus. Aprendi a lição. Da próxima vez serei mais específico…"
Mulla Nasrudin (conto sufi)
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Bicicletada da Paz
Paz. É o de que mais precisamos nesse momento, tanto no mundo como em nossas casas. Janeiro foi um mês difícil: muitas perdas de inocentes, alguns do outro lado do planeta, outros bem na rua pertinho de nós. Por isso, a Bicicletada Paulistana de Janeiro busca celebrar a PAZ, resgatar a alegria que é se locomover de bicicleta e mostrar que um outro mundo é possível. Um mundo onde as ruas são de todos e existe a possibilidade de convivermos pacificamente, em Paz.
O local? O mesmo de sempre, Praça (ainda não sinalizada) do Ciclista, que fica no canteiro central da Avenida Paulista, entre as ruas da Consolação e Bela Cintra.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Foco na respiração
"O ato de respirar deve ser executado conscientemente, com um cuidado beirando a afetação. Tanto a inspiração como a expiração precisam ser praticadas em separado e com a maior atenção. (…)
Com o passar do tempo, conseguimos nos insensibilizar para estímulos fortes e deles nos desprender com maior facilidade e rapidez. É importante, porém, que o nosso corpo, esteja em pé, sentado ou apoiado, permaneça o mais relaxado possível e concentrado na respiração. Rapidamente nos sentiremos isolados como que por um invólucro acústico. Assim, a única coisa que sabemos e sentimos é que respiramos, e para nos libertarmos desse saber e sentir não é necessária nenhuma decisão, pois a respiração irá, espontaneamente, ficando mais lenta, diminuindo cada vez mais o consumo de ar e, por conseguinte, prendendo cada vez menos a nossa atenção.
Infelizmente, esse agradável estado de recolhimento pode não ser duradouro, pois está arriscado a ser destruído: como que brotando do nada, surgem de repente estados de ânimo, sentimentos, desejos, preocupaçãoes e até pensamentos borrados uns com os outros que, quanto mais fantásticos, menos estão relacionados com aquilo pelo qual prescindimos de nossa consciência comum, tão mais obstinadamente nos dominam. É como se quisessem se vingar pelo fato de a consciência tocar esferas às quais comumente não chegam.
Mas essa perturbação é vencida se se continua respirando tranquila e serenamente, aceitando-se de maneira agradável o que acontece, acostumando-se à perturbação, aprendendo-se a contemplá-la com indiferença e, finalmente, cansando-se de acompanhá-la. Assim se imerge, pouco a pouco, num estado similar àquele relaxamento que precede o sono."
Eugen Herrigel, "A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen"
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
O fim é o começo
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Exercise your heART
COMO SER UM ARTISTA
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Torne- se um lago
O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
– Qual é o gosto? – perguntou o Mestre.
– Ruim – disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
– Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou
– Qual é o gosto?
– Bom! – disse o rapaz.
– Você sente o gosto do sal? – Perguntou o Mestre.
– Não – disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
– A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Então, quando você sofrer, a única coisa que você deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida.
Deixe de ser um copo. Torne-se um lago.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
domingo, 18 de janeiro de 2009
Uma folha de mim
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
A opção certa
domingo, 11 de janeiro de 2009
POP MANTRA
sábado, 10 de janeiro de 2009
"Belos e bem- feitos"
À primeira vista, essa idéia pode parecer evidente. Mas é, de fato, revolucionária...já que a forma é modificável, que se pode desfazer as tensões, corrigir as anomalias e restabelecer o equilíbrio, então: SOMOS TODOS (POTENCIALMENTE) BELOS E BEM-FEITOS."
Thérèse Bertherat, O correio do corpo