O que, então, devemos "fazer" com a mente em meditação? Absolutamente nada. Deixá-la como está. Um mestre descreveu a meditação como "a mente suspensa no espaço, em lugar nenhum".
O ditado é famoso: "Se a mente não é fabricada, aparece espontaneamente imbuída de uma felicidade sublime, assim como a água que se mostra naturalmente transparente e límpida quando não é agitada". Com frequência comparo a mente em meditação com um jarro de água barrenta: quanto menos interferência ou agitação tiver, mais as partículas de terra se depositam no fundo, permitindo que a claridade natural da água transpareça. A própria natureza da mente é tal que, se você a deixa em seu estado inalterado e natural, ela encontrará sua verdadeira natureza, que é bem-aventurança e claridade.
Tome cuidado, portanto, para não impor nem cobrar nada à mente. Ao meditar, não deve haver qualquer esforço na direção do controle, nem empenho em ser pacífico. Não seja solene demais nem se sinta como se estivesse tomando parte num ritual especial; deixe de lado até a ideia de que está meditando. Seu corpo e a sua respiração devem ser entregues a si mesmos.
Sogyal Rinpoche,"O Livro Tibetano do Viver e do Morrer"
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Prometa hoje
Prometa,
prometa neste dia,
prometa hoje,
enquanto o sol paira
bem no zênite,
prometa:
Mesmo que eles
te derrubem com uma montanha de ódio e violência;
mesmo que eles te pisoteiem e estripem,
lembre-se, irmão,
lembre-se:
o homem não é nosso inimigo.
A única coisa adequada a ti é compaixão –
invencível, ilimitada, incondicional.
O ódio jamais permitirá que você encare
a besta no homem.
Um dia, quando você encarar sozinho essa besta,
com sua coragem intacta, seus olhos bondosos,
imperturbáveis
(mesmo que ninguém os veja),
de seu sorriso
irá desabrochar uma flor.
E aqueles que o amam
vão te enxergar
por dez mil mundos de nascimento e morte.
Sozinho de novo,
seguirei determinado,
sabendo que o amor se tornou eterno.
Na estrada longa e dura,
o sol e a lua
continuarão a brilhar.
Thich Nhat Hanh, "Recommendation"
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
E então seria o que poderia ter sido...
There are moments on the brink, when you can give yourself to a lover, or not; give in to self-doubt, uncertainty, and admonishment, or not; dive into a different culture, or not; set sail for the unknown, or not; walk out onto a stage, or not. Resist then, and there is only what might have been.
Diane Ackerman
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Aquietar-se e saber ouvir
Às vezes é preciso diminuir a barulheira, parar de fazer perguntas, parar de imaginar respostas, aquietar um pouco a vida para simplesmente deixar o coração nos contar o que sabe.
E ele conta. Com a calma e a clareza que tem.
Ana Jácomo
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Um ponto de vista interessante...
É importante entender que entre você e os outros, os outros são mais importantes pois são imensamente mais numerosos.
Dalai Lama
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Sentimentos sem fronteiras
Nesse mundo sem fim, ter um amigo com quem se possa contar realmente é bastante difícil. E achar um amigo de forma não convencional parece ilógico. Parecia, talvez, nesses tempos de alta cyber conexão não está tão inacessível assim. Mas manter uma amizade entre duas pessoas do sexo oposto, idades absolutamente incompatíveis e de realidades tão distintas, vivendo em continentes diferentes por mais de 20 anos sem sequer se conhecerem pessoalmente parece improvável. Mas não impossível!
Essa é a história do filme de animação adulta Mary e Max (Mary and Max, Austrália, 2009). E é baseado numa história real. Surpreendentemente sensível, melancólico também, mas lindo!
Saber que uma pessoa tão distante pode estar tão próxima em sua vida é um sentimento difícil de ser compreendido. Mas ele existe, e talvez seja até mais forte a conexão entre essas pessoas, pois a impossibilidade de compartilhar da mesma maneira como fazemos com os nossos amigos fisicamente próximos dá um caráter ainda mais especial a essa amizade.
Assista o trailler, e sinta um pouquinho do que estou falando. Os sentimentos nobres, como amor e amizade, não conhecem barreiras, nem de nacionalidade, cor, raça, credo, idade, sexo. É muito, extremamente maior que tudo!
Essa é a história do filme de animação adulta Mary e Max (Mary and Max, Austrália, 2009). E é baseado numa história real. Surpreendentemente sensível, melancólico também, mas lindo!
Saber que uma pessoa tão distante pode estar tão próxima em sua vida é um sentimento difícil de ser compreendido. Mas ele existe, e talvez seja até mais forte a conexão entre essas pessoas, pois a impossibilidade de compartilhar da mesma maneira como fazemos com os nossos amigos fisicamente próximos dá um caráter ainda mais especial a essa amizade.
Assista o trailler, e sinta um pouquinho do que estou falando. Os sentimentos nobres, como amor e amizade, não conhecem barreiras, nem de nacionalidade, cor, raça, credo, idade, sexo. É muito, extremamente maior que tudo!
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