sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Sonhos
Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Más há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isso não tem importância. O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.
William Shakespeare
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
A felicidade na paz
Many people think excitement is happiness.
But when you are excited you are not peaceful.
True happiness is peace.
Thich Nhat Hanh
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Compassivo com tudo e todos
A compaixão não é uma teoria. É um sentimento, uma experiência. Não é algo que possa ser adquirido nem é criada por qualquer processo bioquímico. A compaixão brota de forma imediata no momento em que nos deparamos diretamente com o sofrimento e percebemos a sina dos seres que, quase sempre, reagem de uma forma que apenas intensificará a sua trágica condição.
Uma qualidade natural, um aspecto de nossa verdadeira natureza, a compaixão está adormecida em nós e precisa ser despertada. Esse despertar é doloroso, pois nos obriga a contemplar a fundo o sofrimento de incontáveis seres. Sem entender o seu infortúnio, não podemos sentir compaixão. Mas, uma vez que tenhamos realmente compreendido o sofrimento, a compaixão começa a brotar sem que possamos impedi-la de fluir.
Por enquanto, a nossa compaixão é tendenciosa e restrita. Pensamos que algumas pessoas a merecem, outras não. A compaixão que sentimos pela família e pelos amigos, por exemplo, baseia-se em nosso apego por eles. Mas todos, por mais desorientados que estejam, merecem a nossa compaixão, e temos de expandi-la até que ultrapasse os limites do apego para abarcar a todos os seres, o tempo todo.
Chagdud Tulku Rinpoche, "Para abrir o coração"
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Transmutação
Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores.
Cora Coralina
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
A real intenção por trás de cada ação
Fazer o bem, empreender ações virtuosas, resulta no incremento da felicidade geral e, consequentemente, do bem individual. Não é demais ressaltar que tal efeito é tanto maior quanto mais espontâneo e incontaminado for o gesto original. Não é o "tamanho" da ação, mas sua qualidade que importa.
Certas pessoas são capazes de grandes feitos, mas que, quando examinados em profundidade, revelam intenções particulares e mesquinhas. Por melhor que seja o efeito, não há tanto mérito.
Ainda há pouco, vi uma mulher saltar para impedir que seu filho matasse um inseto com uma almofada, mas, a preocupação era apenas não sujar a almofada e não salvar uma vida! Em contrapartida, às vezes, gestos ínfimos revelam puro amor e pura compaixão. Isso interessa: pequenos atos grávidos de méritos. Na vida, não importa quantas coisas maravilhosas você é capaz de realizar, mas, sim, quanto amor você é capaz de pôr em cada pequena coisa que realiza.
Enio Burgos, Escolhendo o Amanhã e as "Cinco Renúncias da Mente Alerta"
domingo, 17 de outubro de 2010
POWA ~ cerimônia da transferência de consciência
Hoje, domingo dia 17, participaremos da cerimônia denominada Powa no Centro Budista Mahabodi em intenção de meu pai e meu sogro. Existem alguns procedimentos antes dela, como acumulando mérito (como a prática da paciência diante de fatos que normalmente nos irritariam) e purificando negatividades em nome da pessoa que morreu. Outra preparação é recitar o maior número de vezes o Mantra da Compaixão OM MANI PADME HUM.
Estou com o coração leve e pleno de amor por eles, sem dor, sem tristeza...
"O Powa é uma cerimônia dedicada às pessoas que morreram nos últimos 49 dias. Neste mundo, milhares de pessoas e de animais morrem todos os dias das mais diferentes causas. Podemos ajudá-los imensamente fazendo preces para que tenham um renascimento afortunado. Geramos compaixão e rezamos por todos aqueles que morreram, independente de conhecê-los pessoalmente".
Extraído do site Centro Budista Mahabodi
Estamos vivos, portanto vamos morrer. Essa é a verdade mais simples e óbvia da nossa existência. Mas, ainda assim, poucos são os que aceitam esse fato. Planejamos nossa vida como se fôssemos viver para sempre e evitamos falar da morte achando que é mau agouro. Pode ser diferente. Buda nos ensina a viver uma vida feliz e significativa e nos prepara para morrer em paz. Se colocarmos seus ensinamentos em prática, além de nos ajudar, estaremos nos preparando para ajudar amigos e entes queridos que estão morrendo. Desse modo a morte pode se transformar numa experiência positiva.
Geshe Kelsang Gyatso, excerto do livro: "Viver significativamente, morrer com alegria", Editora Tharpa.
Estou com o coração leve e pleno de amor por eles, sem dor, sem tristeza...
"O Powa é uma cerimônia dedicada às pessoas que morreram nos últimos 49 dias. Neste mundo, milhares de pessoas e de animais morrem todos os dias das mais diferentes causas. Podemos ajudá-los imensamente fazendo preces para que tenham um renascimento afortunado. Geramos compaixão e rezamos por todos aqueles que morreram, independente de conhecê-los pessoalmente".
Extraído do site Centro Budista Mahabodi
Estamos vivos, portanto vamos morrer. Essa é a verdade mais simples e óbvia da nossa existência. Mas, ainda assim, poucos são os que aceitam esse fato. Planejamos nossa vida como se fôssemos viver para sempre e evitamos falar da morte achando que é mau agouro. Pode ser diferente. Buda nos ensina a viver uma vida feliz e significativa e nos prepara para morrer em paz. Se colocarmos seus ensinamentos em prática, além de nos ajudar, estaremos nos preparando para ajudar amigos e entes queridos que estão morrendo. Desse modo a morte pode se transformar numa experiência positiva.
Geshe Kelsang Gyatso, excerto do livro: "Viver significativamente, morrer com alegria", Editora Tharpa.
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