A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia...
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece. A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança e na fé.
Ter paz é ter a consciência tranquila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou.
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter um coração que ama.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.
Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam.
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer.
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade.
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer.
Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências.
A paz que hoje trago em meu peito é a tranquilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos.
É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.
É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.
É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança em Deus, que criou e governa o mundo.
A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido. Às vezes, para manter a paz que hoje mora em teu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado SILÊNCIO.
Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes. Quando alguém está irritado. Quando a maledicência te procura. Quando a ofensa te golpeia. Quando alguém se encoleriza. Quando a crítica te fere. Quando escutas uma calúnia. Quando a ignorância te acusa. Quando o orgulho te humilha. Quando a vaidade te provoca.
O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a PAZ.
~Recebi essa linda mensagem da minha muito querida amiga Paulinha já há tempos, porém desconheço o autor.
A condição básica para a felicidade é a liberdade. Não estamos nos referindo à liberdade política, e sim à liberdade que conquistamos quando nos libertamos da raiva, do desespero, do ciúme e das ilusões. Buda os descreveu como venenos. Enquanto eles estão em nosso coração, é impossível ser feliz.
Iluminação significa descobrir a própria natureza essencial, e isso ao mesmo tempo significa descobrir a natureza essencial do Cosmo e de todas as coisas. Porque descobrir a natureza essencial é a janela da Iluminação. Pode-se, caso se queira, chamar a Verdade de natureza essencial.
No Budismo, desde os tempos muito antigos, a Iluminação tem sido chamada de característica fundamental, natureza de Buda ou Mente. No Zen ela tem sido chamada de não- existência ou nulidade, a mão ou face do indivíduo. As designações podem ser diferentes, mas o conteúdo é inteiramente o mesmo.
Era uma vez um homem que tinha muita curiosidade em saber a diferença entre o céu e o inferno. Ele sabia que os seres no paraíso eram muito felizes, ao contrário daqueles do inferno, que eram muito infelizes. Um dia, conheceu um sábio que disse poder levá-lo a visitar os dois lugares. Nessa ocasião, poderia ver por si mesmo as diferenças. O homem se disse pronto para partir de imediato.
Em um átimo, o sábio o transportou para o inferno. De início, o homem ficou surpreso, porque achou tudo muito parecido com o que existia na Terra. Havia um grupo de pessoas à mesa, jantando. Ao examinar a cena mais de perto, porém, viu que as colheres utilizadas tinham um metro de comprimento. Os longos talheres chocavam-se o tempo todo, a comida caía. Ninguém conseguia se alimentar bem, estavam todos extremamente irritadiços e mal-humorados.
De repente, a cena mudou. O homem percebeu que estava no paraíso. E de novo surpreendeu-se com o que viu. À sua frente havia um grupo em nada diferente do que vira no inferno: pessoas à mesa, jantando e utilizando colheres de um metro de comprimento. No entanto, ao observar com mais atenção, o homem viu que, em vez de derrubarem a comida e se irritarem como os seres do inferno, os seres celestiais utilizavam os longos talheres para alimentar uns aos outros. Todos riam e sorriam, fartando-se de comida.