segunda-feira, 22 de junho de 2009

O Caminho do Meio

Certa ocasião, Buda estava nas Montanhas dos Abutres, junto à cidade de Rajagriha. Num bosque próximo, um monge de nome Sona estava entregando-se à meditação. Aplicava-se bastante, mas, não conseguindo a Iluminação, sentiu-se um dia desnorteado e veio ter com Buda:

- Mestre, estou fazendo exercícios severíssimos. Dentre todos os discípulos, não há quem me iguale em zelo. Por que, então, não consigo obter a Iluminação? Talvez seja melhor que eu volte para casa. Tenho bens, que me permitem levar uma vida feliz. Não é melhor, pois, que eu abandone o Caminho e volte ao mundo?

Buda retrucou-lhe:
- Sona, antes de te tornares monge, eras um exímio harpista, não?
- Bem, eu tinha certa habilidade com esse instrumento.
- Então responde: quando as cordas da harpa estão muito tensas, obtém-se bom som?
- Não, Mestre.
- Quando as coradas estão bastante frouxas, obtém-se bom som?
- As cordas não devem estar nem tensas nem frouxas demais.
- O mesmo se dá com a prática do Dharma, Sona. Aplicação demasiada traz inquietação à mente, a folga demasiada traz negligência. É necessário seguir o Caminho Médio entre esses dois extremos.

Desde então, Sona passou a exercitar-se segundo tais instruções, obtendo por fim a Iluminação.

(Anguttara Nikaya 6:55; Zôagonkyo 9:30)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Visão mística

“(...) O primeiro e o mais direto resultado do momento de iluminação é a crença na possibilidade de um caminho de conhecimento que se pode chamar revelação ou visão interna, ou intuição, em contraste com os sentidos, a razão e a análise, que são considerados como guias cegos que conduzem aos pântanos da ilusão. A concepção de uma Realidade para além do mundo das aparências e inteiramente diferente dele está intimamente ligada a essa crença. Olha- se esta Realidade com uma admiração que muitas vezes raia a adoração; ela é sentida como estando sempre e em toda a parte bem à mão, levemente velada pelos artifícios dos sentidos e pronta a brilhar em toda a sua glória para a mente receptiva, a despeito da aparente loucura e da malevolência dos homens. O poeta, o artista e o amante são buscadores dessa glória: a beleza assombrada que perseguem é a frágil reflexão do seu sol. Mas o místico vive na plena luz da visão: o que os outros procuram vagamente ele o sabe, com um conhecimento ao lado do qual todo o outro conhecimento é ignorância.”

Bertrand Russel, “Mysticism and Logic”

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Wise words


" All may be able to do yoga but only one in a million is fit to be called a Yogi."

BKS Iyengar

quarta-feira, 17 de junho de 2009

dance, sing, love and live


Dance like no one is watching.

Sing like no one is listening.

Love like you've never been hurt

and live like it's heaven on Earth.


Mark Twain

segunda-feira, 15 de junho de 2009

voltei!!

Futurível

"Você foi chamado, vai ser transmutado em energia
seu segundo estágio de humanóide hoje se inicia
fique calmo, vamos começar a transmissão
meu sistema vai mudar sua dimensão."

gilberto gil

quinta-feira, 11 de junho de 2009

hoje é o dia mais feliz da minha vida ~há 12 anos!!



"amor da minha vida


daqui até a eternidade


nossos destinos


foram traçados


na maternidade..."


Cazuza






* essa postagem foi programada, ainda não voltei...