sexta-feira, 27 de março de 2009
"professo a religião do Amor"
É uma pastagem para as gazelas,
e um claustro para os monges cristãos,
Um templo para os ídolos,
A Cabala do peregrino,
As Tábuas da Torah,
E o livro do Corão.
E qualquer direção que avancem Seus camelos;
A religião do Amor
Será minha religião e minha fé.
Ibin Arabi (mestre Sufi)
quinta-feira, 26 de março de 2009
tensão sem nenhuma intenção
- A arte genuína, afirmou o mestre, não conhece nem fim nem intenção.
Quanto mais obstinadamente o senhor se empenhar em aprender a disparar a flecha para acertar o alvo, não conseguirá nem o primeiro e muito menos o segundo intento.
O que obstrui o caminho é a vontade demasiadamente ativa.
O senhor pensa que o que não for feito pelo senhor mesmo não dará resultado.
(...)
- Então, o que devo fazer?
-Tem que aprender a esperar.
-Como se aprende a esperar?
-Desprendendo-se de si mesmo, deixando para trás tudo o que tem e o que é, de maneira que do senhor nada restará, a não ser a tensão sem nenhuma intenção.
trecho do livro A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen, de Eugen Herrigel
quarta-feira, 25 de março de 2009
nossa própria natureza
terça-feira, 24 de março de 2009
um presente para você!
Gostaria de te dar duas coisas: raízes nesta terra e asas para adentrar o paraíso.
Meditação é a terra, está aqui e agora; no momento que você puder espalhar suas raízes, faça. E uma vez que as raízes estejam lá, suas asas alcançarão o mais alto dos céus possível.
Compaixão é o céu, meditação a terra, e quando meditação e compaixão se encontram, um Buda nasce.
Meditação é a terra, está aqui e agora; no momento que você puder espalhar suas raízes, faça. E uma vez que as raízes estejam lá, suas asas alcançarão o mais alto dos céus possível.
Compaixão é o céu, meditação a terra, e quando meditação e compaixão se encontram, um Buda nasce.
Osho
segunda-feira, 23 de março de 2009
efeitos e causas
Pedir que não anoiteçam meus olhos seria loucura; sei de milhares de pessoas que veem e que não são particularmente felizes, justas ou sábias.
O processo do tempo é uma trama de efeitos e causas, de sorte que pedir qualquer mercê, por ínfima que seja, é pedir que se rompa um elo dessa trama de ferro, é pedir que já se tenha rompido.
Ninguém merece tal milagre.
Não posso suplicar que meus erros me sejam perdoados; o perdão é um ato alheio e só eu posso salvar-me. O perdão purifica o ofendido, não o ofensor, a quem quase não afeta.
A liberdade de meu arbítrio é talvez ilusória, mas posso dar ou sonhar que dou.
Posso dar a coragem, que não tenho; posso dar a esperança, que não está em mim; posso ensinar a vontade de aprender o que pouco sei ou entrevejo.
Jorge Luis Borges
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