é ser sem que tu sejas, sem que vás cortando o meio dia com uma flor azul, sem que caminhes mais tarde pela névoa e pelos tijolos, sem essa luz que levas na mão que, talvez, outros não verão dourada, que talvez ninguém soube que crescia como a origem vermelha da rosa, sem que sejas, enfim, sem que viesses brusca, incitante conhecer a minha vida, rajada de roseira,trigo do vento, E desde então, sou porque tu és E desde então és sou e somos...E por amor Serei... Serás...Seremos...
A tolerância poderia ser o primeiro passo em direção à compaixão. Trata-se de perdoar, de não guardar rancor. Trata-se de procurar compreender mais profundamente as motivações dos outros sem pagar o mal com o mal. A compaixão pode nascer sobre esta base. (...) Não penso que haja limites à nossa tolerância.
A via dos Bodhisattvas evolui em função da nossa capacidade. Até onde podemos ir? Se não nos arrependemos de dar um copo de água, damos um copo de água. Se não nos arrependemos de oferecer a nossa vida, podemos oferecê-la. Se tomarmos a tolerância como uma forma de paciência ela é sem limites. Convém, ainda assim, ter em consideração diversos fatores.
Se fazemos um grande sacrifício para um resultado mínimo, é melhor desistir. Ao inverso, se o nosso sacrifício é muito útil aos outros não há que hesitar. Seja como for, não devemos tolerar as ações negativas sejam as nossas, sejam dos outros.
Se o ser que mais amo no mundo viesse me perguntar que escolha ele deve fazer, e qual é o refúgio mais profundo, mais inatacável e mais doce, eu lhe diria para abrigar seu destino no refúgio da alma que se aperfeiçoa.