quinta-feira, 28 de abril de 2011
Algumas etapas do nosso processo
1. Você receberá um corpo.
Pode gostar dele ou odiá-lo, mas ele será seu durante essa rodada.
2. Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal, de período integral, chamada vida. A cada dia, nessa escola, você terá a oportunidade de aprender lições. Você poderá gostar das lições ou considerá-las irrelevantes ou estúpidas.
3. Não existem erros, apenas lições. O crescimento é um processo de tentativa e erro: experimentação.
As experiências que não dão certo fazem parte do processo, assim como as bem sucedidas.
4. Cada lição será repetida até que seja aprendida.
Cada lição será apresentada a você de diversas maneiras, até que a tenha aprendido. Quando isso ocorrer, você poderá passar para a seguinte.
O aprendizado nunca termina.
5. Não existe nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há lições para aprender.
6. "Lá" não é melhor do que "aqui". Quando o seu "lá" se tornar em "aqui", você simplesmente encontrará outro "lá" que parecerá novamente melhor do que o "aqui".
7. Os outros são apenas seus espelhos. Você não pode amar ou detestar algo em outra pessoa, a menos que isso reflita algo que você ama ou detesta em si mesmo.
8. O que fizer de sua vida é responsabilidade sua.
Você tem todos os recursos de que necessita. O que fará com eles é de sua responsabilidade. A escolha é sua.
9. As respostas estão dentro de você.
Tudo o que tem a fazer é analisar, ouvir e acreditar.
10. Você se esquecerá de tudo isto!
Twyla Nitsch, Anciã da tribo Seneca
extraído do Blog Tu és isto
quarta-feira, 27 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
Meditar não é pensar
A representação do Buda sentado sobre um trono de lótus, sereno, firme, lúcido, irradiando luz e compaixão, é o exemplo supremo do hara, manifesto por uma perfeita iluminação. Em compensação, O Pensador de Rodin, solitário, perdido em seus pensamentos, o corpo curvado, separado de si próprio, expressa o estado oposto.
Yasutani Roshi
Yasutani Roshi
segunda-feira, 25 de abril de 2011
O poder da transformação depende de cada um
The most important lesson that man can learn from his life is not that there is pain in this world, but that it depends upon him to turn it to good account, that it is possible for him to transmute it to joy.
Rabindranath Tagore
Rabindranath Tagore
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Jaya Jesu Cristaya
Recebi por e-mail essa linda mensagen de Páscoa da equipe do Simplesmente Yoga e gostaria de compartilhar com todos.
Desejo também uma Feliz Páscoa, com muita paz, amor e harmonia!
Namaste!
Jaya Jesu Cristaya - Pai Nosso
Pai
Deus Pai criador
Pai nosso que estais no Céu
santificado seja teu santo sagrado nome
Amém
Venha a nós o seu reino
seja sempre feita a sua vontade
aqui na Terra onde estamos
como ela é feita aí no Céu, de onde somos
dai-nos hoje Pai o pão nosso de cada dia
pão para o corpo, pão para a mente, pão para o coração e acima de tudo
o pão para a nossa alma
perdoai Pai as nossas ofensas, as nossas faltas, as nossas dívidas
assim como devemos também perdoar
aqueles que nos ofendem, que nos faltam, aqueles que nos devem
não nos deixe cair em tentações, em provações, em ilusões, em depressões
e livrai-nos Pai de todo o mal
pois teu é o reino, o poder e a santa glória
para sempre
que assim seja
Amém
Marco Schultz
terça-feira, 19 de abril de 2011
A importância do momento presente
Lembre-se de que só existe um tempo importante e este tempo é agora. O presente é o único tempo sobre o qual temos domínio. A pessoa mais importante é aquela que está à sua frente. E a coisa mais importante é fazer essa pessoa feliz.
Thich Nhat Hanh, "Para viver em paz"
segunda-feira, 18 de abril de 2011
bem lá no fundo...
No fundo, no fundo
bem lá no fundo, a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto
a partir desta data, aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela - silêncio perpétuo
extinto por lei todo o remorso,
maldito seja quem olhar pra trás,
lá pra trás não há nada, e nada mais
mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos saem todos a passear
o problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas.
Paulo Leminski
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Somente deixar aflorar
Imagine um homem muito pobre vivendo em um pequeno barraco decrépito, a única coisa que ele possui no mundo. O que ele não sabe que é bem embaixo de seu barraco, escondido na sujeira, há um veio infinito de ouro. Enquanto ele permanece ignorante em relação à sua riqueza oculta, o pobre homem continua na miséria. Mas quando ele volta sua atenção para mais perto de sua própria moradia, fica próximo de descobrir sua própria insondável riqueza.
De modo similar, tudo que precisamos fazer é revelar nossa própria natureza. E iremos encontrar uma fonte inesgotável de sabedoria, compaixão e poder. Não é nada que precisemos adquirir, de qualquer lugar ou coisa. Sempre esteve ali. Vista dessa maneira, a natureza de Buda não requer nenhuma adição. Uma pessoa não precisa memorizar sutras, recitar preces ou acumular virtudes para criá-la. Tudo que ela precisa fazer é revelá-la.
B. Alan Wallace, "Tibetan Buddhism from the Ground Up"
texto extraído do blog Samsara
De modo similar, tudo que precisamos fazer é revelar nossa própria natureza. E iremos encontrar uma fonte inesgotável de sabedoria, compaixão e poder. Não é nada que precisemos adquirir, de qualquer lugar ou coisa. Sempre esteve ali. Vista dessa maneira, a natureza de Buda não requer nenhuma adição. Uma pessoa não precisa memorizar sutras, recitar preces ou acumular virtudes para criá-la. Tudo que ela precisa fazer é revelá-la.
B. Alan Wallace, "Tibetan Buddhism from the Ground Up"
texto extraído do blog Samsara
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Na mesma vibração
Quando a não violência em pensamentos, palavras ou ações estabiliza-se firmemente no yogi, as atitudes hostis cessam em sua presença.
Yoga Sūtra, II:35
terça-feira, 12 de abril de 2011
Letting go
Amo a liberdade, por isso as coisas que amo deixo-as livres.
Se voltarem é porque as conquistei
Se não voltarem é porque nunca as tive.
Bob Marley
Se voltarem é porque as conquistei
Se não voltarem é porque nunca as tive.
Bob Marley
segunda-feira, 11 de abril de 2011
A União é o caminho para a Paz
Pessoalmente, desejo que o século XXI seja chamado de "século do amor", porque necessitamos desesperadamente de amor, o tipo de amor que não produz sofrimento. Se não tivermos suficiente bondade e compaixão, não seremos capazes de sobreviver enquanto planeta. Nosso problemas no século XXI não são os mesmos que o Buda, seus amigos e discípulos encontraram durante as suas vidas. Atualmente, a meditação deve ser praticada coletivamente: na família, na cidade, na nação e na Sangha de nações.
Há um Buda que supostamente nascerá para nós chamado Maitreya ou Bondade Amorosa, o Buda do Amor: o Sr. Amor, a Sra. Amor. Uma Sangha que pratica bondade e compaixão é o Buda que precisamos para o século XXI. Cada um de nós é uma célula no corpo do Buda do Amor. Cada célula tem seu próprio papel a cumprir e não podemos nos dar ao luxo de perder nenhuma de nossa células. Temos que permanecer juntos. Temos o poder de trazer Sanghakaya, o corpo da Sangha, e o Buda Maitreya à existência pelo simples ato de sentarmos juntos e praticarmos profundamente.
Portanto, o próximo Buda pode não assumir a forma de um indivíduo. No século XXI a Sangha pode ser o corpo do Buda. Temos o poder de trazer o próximo Buda à existência neste século. Se sentarmos juntos e praticarmos o olhar profundo, podemos trazer o Sanghakaya e o Buda à existência. Todos nós temos o dever de trazer esse Buda à existência, e não apenas por nosso próprio bem, mas pelo bem de nossos filhos e do planeta Terra. Isto não é auto-enganação ou excesso de otimismo; isto é uma real determinação.
Thich Nhat Hanh, Eu Busco Refúgio na Sangha – Um caminho espiritual
Essa postagem de hoje é dedicada ao meu pai, que hoje faz 6 meses que partiu para morar do "outro lado", aquele com mais Luz. E a nós, que ficamos aqui desse, temos constatado que saudade é um sentimento difícil de explicar mas que só aumenta a cada dia...
Há um Buda que supostamente nascerá para nós chamado Maitreya ou Bondade Amorosa, o Buda do Amor: o Sr. Amor, a Sra. Amor. Uma Sangha que pratica bondade e compaixão é o Buda que precisamos para o século XXI. Cada um de nós é uma célula no corpo do Buda do Amor. Cada célula tem seu próprio papel a cumprir e não podemos nos dar ao luxo de perder nenhuma de nossa células. Temos que permanecer juntos. Temos o poder de trazer Sanghakaya, o corpo da Sangha, e o Buda Maitreya à existência pelo simples ato de sentarmos juntos e praticarmos profundamente.
Portanto, o próximo Buda pode não assumir a forma de um indivíduo. No século XXI a Sangha pode ser o corpo do Buda. Temos o poder de trazer o próximo Buda à existência neste século. Se sentarmos juntos e praticarmos o olhar profundo, podemos trazer o Sanghakaya e o Buda à existência. Todos nós temos o dever de trazer esse Buda à existência, e não apenas por nosso próprio bem, mas pelo bem de nossos filhos e do planeta Terra. Isto não é auto-enganação ou excesso de otimismo; isto é uma real determinação.
Thich Nhat Hanh, Eu Busco Refúgio na Sangha – Um caminho espiritual
Essa postagem de hoje é dedicada ao meu pai, que hoje faz 6 meses que partiu para morar do "outro lado", aquele com mais Luz. E a nós, que ficamos aqui desse, temos constatado que saudade é um sentimento difícil de explicar mas que só aumenta a cada dia...
sexta-feira, 8 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Pensamentos, lembranças, indagações e indignações
Um dia, na padaria que usualmente frequento, vi no display de jornais e revistas uma foto que me chamou a atenção: era de uma mulher, com semblante de profundo sofrimento, tocando com uma das mão seu próprio rosto, com ar de incredulidade. Peguei o jornal para ler e ver a foto inteira. Na outra metade, estava no chão, a filha dessa mulher, morta, refém e vítima de terroristas em uma escola em Beslam, Rússia. A outra mão dessa mulher segurava essa menina.
Tive que me conter para não chorar ali no meio de outras pessoas. A menina tinha a idade aproximada da minha filha na época. Senti uma dor tão profunda, tão aguda, como se a dor de todas as mães do mundo que perderam seus filhos entrasse de uma vez em meu peito.
Sinto essa mesma dor hoje, ao saber do massacre na escola pública em Realengo, Rio. Muita, muita dor e indignação por tentar entender algo que não tem entendimento nem aceitação. Como é possível aceitar isso?
Existe tanta dor no mundo, tanto infortúnio, muitas vítimas, vários seres que se vão ou passam provações em catástrofes, tragédias diversas, doenças, enfim, parte do que chamamos o karma daquela pessoa. Mas violência? Qual é o aprendizado por trás disso? Como entender o porque dessas pessoas terem que passar por isso?
Dia 5 último fez um ano que tivemos nossa casa invadida por três assaltantes, e fomos feitos reféns por mais de uma hora sendo ameaçados de morte. E agora me diga: como aceitar que uma pessoa ponha um revólver na cabeça de minha filha e a ameace de morte para roubar bens materiais? Qual o valor da vida da minha filha para esse "ser"? Uma televisão? Dinheiro? Ou pra ele a vida não vale nada? Será que ele sabia do valor que a vida dela tem pra mim? Sabia do trauma que até hoje ronda nossas vidas?
Perdoar, já perdoei. Não porque sou uma pessoa boa, porque o perdão é um dos sentimentos mais egoístas no meu modo de ver. Você perdoa não pra ajudar somente a outra pessoa, mas para tirar aquele sentimento ruim de você. Mas aceitar, o que tem para aceitar? Todo santo dia me faço essa pergunta. Passou um ano e a resposta não apareceu.
Desculpa o desabafo. Mas não peço desculpas pela minha indignação!
Namaste
Que a Paz prevaleça no Mundo!
Tive que me conter para não chorar ali no meio de outras pessoas. A menina tinha a idade aproximada da minha filha na época. Senti uma dor tão profunda, tão aguda, como se a dor de todas as mães do mundo que perderam seus filhos entrasse de uma vez em meu peito.
Sinto essa mesma dor hoje, ao saber do massacre na escola pública em Realengo, Rio. Muita, muita dor e indignação por tentar entender algo que não tem entendimento nem aceitação. Como é possível aceitar isso?
Existe tanta dor no mundo, tanto infortúnio, muitas vítimas, vários seres que se vão ou passam provações em catástrofes, tragédias diversas, doenças, enfim, parte do que chamamos o karma daquela pessoa. Mas violência? Qual é o aprendizado por trás disso? Como entender o porque dessas pessoas terem que passar por isso?
Dia 5 último fez um ano que tivemos nossa casa invadida por três assaltantes, e fomos feitos reféns por mais de uma hora sendo ameaçados de morte. E agora me diga: como aceitar que uma pessoa ponha um revólver na cabeça de minha filha e a ameace de morte para roubar bens materiais? Qual o valor da vida da minha filha para esse "ser"? Uma televisão? Dinheiro? Ou pra ele a vida não vale nada? Será que ele sabia do valor que a vida dela tem pra mim? Sabia do trauma que até hoje ronda nossas vidas?
Perdoar, já perdoei. Não porque sou uma pessoa boa, porque o perdão é um dos sentimentos mais egoístas no meu modo de ver. Você perdoa não pra ajudar somente a outra pessoa, mas para tirar aquele sentimento ruim de você. Mas aceitar, o que tem para aceitar? Todo santo dia me faço essa pergunta. Passou um ano e a resposta não apareceu.
Desculpa o desabafo. Mas não peço desculpas pela minha indignação!
Namaste
Que a Paz prevaleça no Mundo!
quarta-feira, 6 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
Constante recomeço
A primavera chegará
mesmo que ninguém
mais saiba seu nome
nem acredite no calendário
nem possua jardim
para recebê-la.
Cecília Meireles
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Começando por onde se deve começar
Nossa primeira tarefa como pacificadores é limpar nossos conflitos internos causados por ignorância, raiva, apego, ciúmes e orgulho.
Chagdud Tulku Rinpoche
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Aproveita!!!
Mergulha no que te dá vontade, que a vida não espera por você. Abraça o que te faz sorrir. Sonha que é de graça.
Caio Fernando Abreu
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