segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Uma "reforminha" na casa
Estava há muito querendo mudar o visual do Blog. Mas a falta de tempo somada à preguiça me desestimulavam. E como as coisas acontecem quando tem que acontecer, um belo dia, ao abrir essa página, reparei que algo tinha acontecido com as antigas configurações. Estava tudo uma bagunça...
Primeiro fiquei de mau humor. Depois resolvi remover as tais "html (s)" que estavam dando problema. Aí, vingou a teoria "Jacque"... já que estava com a mão na massa, por que não mudar geral? E aí radicalizei.
Não sei se o novo visual está melhor e vai agradar. Seja pra melhor ou pior, as mudanças são necessárias, na real ou metaforicamente. Quando o "velho" dá sinal de desgaste, só resta partir para o "novo"! E muitas vezes, por apego, só mudamos quando algo ou a fórmula que não está mais funcionando nos dá um empurrãozinho.
Bom, é isso. "Tudo é efêmero"...
Namaste e uma semana com ótimas mudanças (grandes ou pequenas)!
E sempre, sempre, sempre...
Que as dificuldades que eu experimentar ao longo da jornada não me roubem a capacidade de encanto.
Ana Jácomo
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Na mesma sintonia
The goal of life is to make your on heart beat match the beat
of the Universe, to match your nature with Nature.
Joseph Campbell
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
"...por desfolhar-me é que não tenho fim"
Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim...
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
Cecilia Meireles
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Preparando pacientemente o terreno
Ao arar a terra para o cultivo, precisamos de paciência para arrancar todas as ervas daninhas imprestáveis e esperar, mesmo que o solo pareça estéril, até que as boas sementes escondidas possam germinar e se transformar em plantas.
Precisamos de mais paciência ainda para limpar o campo de nossa consciência, coberto com as ervas daninhas dos apegos inúteis aos prazeres sensoriais, que são muito difíceis de serem erradicados. Porém, quando o campo da consciência estiver limpo e semeado com as sementes das boas qualidades, as plantas das nobres atividades brotarão, produzindo abundantemente os frutos da verdadeira felicidade.
Paramahansa Yogananda
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
"Terra Pura"
Temos, minha mãe e eu uma conexão maior ao fato óbvio dos laços de sangue. Temos uma conexão espiritual muito forte.
Ela é budista praticante e estudiosa da filosofia. Estávamos outro dia conversando sobre um sonho que tive e sobre a "Terra Pura", a Terra de Buda. Ela falou: filha, a Terra Pura é aqui, é o lugar onde a gente está. Nós é que a criamos, aonde quer que a gente esteja ela está presente. Tudo depende de nós.
Fiquei imaginando vivenciar isso com todos os desafios e dificuldades do nosso cotidiano. A não dependência de fatores externos para gerar felicidade interior parece-me milhões de vezes mais fácil do que conseguir abstrair-se dos acontecimentos negativos e nos preservar da infelicidade ou até de sentimentos piores, como raiva, mágoa e outros tantos por aí.
Por acontecimentos externos negativos não estou me referindo à experiência de perda, dor ou outros que fazem parte da nossa experiência terrena evolutiva. Falo das pequeninas coisas que nos acontecem no dia a dia: disputas no ambiente de trabalho, aborrecimento às vezes com algo que alguém que você considera muito te falou e te magoou, a neurose das grandes cidades, o egoísmo que leva à falta de educação e gentileza, enfim, sentimentos oriundos de diversas situações e pessoas, conhecidas suas ou não e que te causam muito mal e te afastam da sensação de paz.
Fico me questionando, às vezes, por que uma pessoa que te falou alguma besteira no trânsito, por exemplo, a qual você nunca viu antes e fatalmente não voltará a ver de novo, deixa você num mal humor incrível. Muitas vezes até temos a clareza de perceber que você está sendo a válvula de escape dela e até chegamos a compreender isso e não entramos na loucura dela revidando uma atitude grosseira. No momento conseguimos ter uma atitude equilibrada. Mas depois, esse sentimento, quando você se dá conta, não está te deixando em paz. Fica te perturbando com aquela sensação ruim e quando você vê está dando vida e disperdiçando energia com isso.
Quando comecei a escrever esse texto estava em profundo questionamento sobre o porquê de tudo isso. Como anos e anos de práticas e estudos conseguiriam nos proteger disso? Mas eis que ocorreu-me um insight, nesse exato momento. A resposta está naquele "pequenino déspota" que habita nosso ser, o nosso EGO.
Às vezes perdoamos coisas muito maiores do que essas "picuínhas" todas. Porque perdoar coisas "imperdoáveis" é altruísmo, e assim alimentamos (também) nosso ego com a nossa "nobreza" de intenções. Agora, o cara na rua que te xingou, que foi grosseiro por nada e que você nunca viu antes mereceria ser perdoado? Ah, que perda de tempo! Pouquinha coisa para sua consciência e evolução espiritual se ocuparem, não é mesmo?
Não, não é. É exatamente aí que está o desafio, é aí que o trabalho deve ser feito, posto em prática. Pequenas atitudes geram grandes modificações. Em tudo.
Percebi que devo tratar o meu ego do jeitinho como ele tem me tratado a vida inteira e se quiser ver o mundo mais limpo, começarei a varrer "a minha calçada" todos os dias. Acho que assim estaremos todos vivendo de fato a Terra Pura de Buda.
Namaste _/|\_
Ela é budista praticante e estudiosa da filosofia. Estávamos outro dia conversando sobre um sonho que tive e sobre a "Terra Pura", a Terra de Buda. Ela falou: filha, a Terra Pura é aqui, é o lugar onde a gente está. Nós é que a criamos, aonde quer que a gente esteja ela está presente. Tudo depende de nós.
Fiquei imaginando vivenciar isso com todos os desafios e dificuldades do nosso cotidiano. A não dependência de fatores externos para gerar felicidade interior parece-me milhões de vezes mais fácil do que conseguir abstrair-se dos acontecimentos negativos e nos preservar da infelicidade ou até de sentimentos piores, como raiva, mágoa e outros tantos por aí.
Por acontecimentos externos negativos não estou me referindo à experiência de perda, dor ou outros que fazem parte da nossa experiência terrena evolutiva. Falo das pequeninas coisas que nos acontecem no dia a dia: disputas no ambiente de trabalho, aborrecimento às vezes com algo que alguém que você considera muito te falou e te magoou, a neurose das grandes cidades, o egoísmo que leva à falta de educação e gentileza, enfim, sentimentos oriundos de diversas situações e pessoas, conhecidas suas ou não e que te causam muito mal e te afastam da sensação de paz.
Fico me questionando, às vezes, por que uma pessoa que te falou alguma besteira no trânsito, por exemplo, a qual você nunca viu antes e fatalmente não voltará a ver de novo, deixa você num mal humor incrível. Muitas vezes até temos a clareza de perceber que você está sendo a válvula de escape dela e até chegamos a compreender isso e não entramos na loucura dela revidando uma atitude grosseira. No momento conseguimos ter uma atitude equilibrada. Mas depois, esse sentimento, quando você se dá conta, não está te deixando em paz. Fica te perturbando com aquela sensação ruim e quando você vê está dando vida e disperdiçando energia com isso.
Quando comecei a escrever esse texto estava em profundo questionamento sobre o porquê de tudo isso. Como anos e anos de práticas e estudos conseguiriam nos proteger disso? Mas eis que ocorreu-me um insight, nesse exato momento. A resposta está naquele "pequenino déspota" que habita nosso ser, o nosso EGO.
Às vezes perdoamos coisas muito maiores do que essas "picuínhas" todas. Porque perdoar coisas "imperdoáveis" é altruísmo, e assim alimentamos (também) nosso ego com a nossa "nobreza" de intenções. Agora, o cara na rua que te xingou, que foi grosseiro por nada e que você nunca viu antes mereceria ser perdoado? Ah, que perda de tempo! Pouquinha coisa para sua consciência e evolução espiritual se ocuparem, não é mesmo?
Não, não é. É exatamente aí que está o desafio, é aí que o trabalho deve ser feito, posto em prática. Pequenas atitudes geram grandes modificações. Em tudo.
Percebi que devo tratar o meu ego do jeitinho como ele tem me tratado a vida inteira e se quiser ver o mundo mais limpo, começarei a varrer "a minha calçada" todos os dias. Acho que assim estaremos todos vivendo de fato a Terra Pura de Buda.
Namaste _/|\_
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Súplica
Sobre todos aqueles que ainda continuam tentando,
Deus, derrama teu Sol mais luminoso.
Caio Fernando Abreu
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Um sábio texto sobre resignação
A Tentação dos Santos - Provações e Tentações
Por que sofrem as pessoas? Algumas para resgatar velhos débitos, às vezes até por elas esquecidos, mas sempre lembrados pela grande lei conhecida como a do karma, segundo a qual inevitavelmente colhemos, logo ou muito depois, as consequências de nossos pensamentos, palavras e ações. Outras pessoas, reconhecidamente puras, bondosas, decentes, caridosas, santas, sofrem muito, o que até aparece injusto. Por quê? Não parece que seja para pagar erros graves. Há uma explicação bem razoável: elas teriam conquistado o "direito" de serem submetidas a duras provas, tendo em vista uma "promoção", isto é, um avanço maior no caminho para a perfeição, no caminho de volta à casa paterna de onde saíram há muito muito tempo. Só passa de ano o aluno aprovado nos exames. Não é? Sai Baba lembra que, quando você quer pendurar um quadro na parede, bate o prego, e não pendura o quadro antes de duramente sacudir o prego para ver se ele vai aguentar o peso. Dificuldades, despojamentos limitações, dores, aflições que assaltam pessoas ética e espiritualmente corretas, são sacudidas no prego. Nesses casos, tudo leva a crer que Deus está manifestando seu carinho, testando alguém que Ele deseja fazer avançar mais.
Os que trilham o caminho largo inevitavelmente virão a comer os frutos amargos das amargas sementes que andaram plantando, as dolorosas consequências de seus próprios erros. Os que optaram pelo caminho estreito, que preferiram as dificuldades, asperezas e agonias do caminho de "volta ao lar", serena e nobremente se aprimoram pelas duras provas que suportam. As dores, ao longo de ambos os caminhos, invariavelmente são proveitosas: no caminho largo, dívidas são resgatadas e isto é bom; no caminho estreito, as dores ajudam a chegar mais perto da luz que se deseja ver. Ver é pouco, da Luz que se deseja voltar a Ser, e isto também é bom.
As provas finais, os últimos anos de qualquer curso são naturalmente mais difíceis, mas, mesmo que pareçam insuportáveis, os diplomandos as enfrentam, as aceitam e as superam porque, ao longo dos anos de estudos, foram se preparando pra isso, se tornando capazes. Eu, que ainda estou me alfabetizando, não aguentaria de jeito nenhm as dores que Jesus paceceu.
Grandes Mestres, Mahatmas, Siddas, Yoguis, Santos, de todos os tempos e de todas as religiões, sempre foram duramente testados em suas vidas, pois estavam muito perto da deificação. Foram testados em sua coragem, paciência, resistência à dor, em sua determinação, renúncia, autodomínio, submissão, humildade, serenidade, pureza, principalmente na firmeza de sua fé e de sua decisão de a qualquer custo, chegar ao Ser Supremo e gloriosa e eternamente nele se fundir.
Professor Hermógenes, texto extraído do Blog Yoga Hermógenes (cujo endereço está sempre disponível na listagem de blogs recomendados à direita)
Por que sofrem as pessoas? Algumas para resgatar velhos débitos, às vezes até por elas esquecidos, mas sempre lembrados pela grande lei conhecida como a do karma, segundo a qual inevitavelmente colhemos, logo ou muito depois, as consequências de nossos pensamentos, palavras e ações. Outras pessoas, reconhecidamente puras, bondosas, decentes, caridosas, santas, sofrem muito, o que até aparece injusto. Por quê? Não parece que seja para pagar erros graves. Há uma explicação bem razoável: elas teriam conquistado o "direito" de serem submetidas a duras provas, tendo em vista uma "promoção", isto é, um avanço maior no caminho para a perfeição, no caminho de volta à casa paterna de onde saíram há muito muito tempo. Só passa de ano o aluno aprovado nos exames. Não é? Sai Baba lembra que, quando você quer pendurar um quadro na parede, bate o prego, e não pendura o quadro antes de duramente sacudir o prego para ver se ele vai aguentar o peso. Dificuldades, despojamentos limitações, dores, aflições que assaltam pessoas ética e espiritualmente corretas, são sacudidas no prego. Nesses casos, tudo leva a crer que Deus está manifestando seu carinho, testando alguém que Ele deseja fazer avançar mais.
Os que trilham o caminho largo inevitavelmente virão a comer os frutos amargos das amargas sementes que andaram plantando, as dolorosas consequências de seus próprios erros. Os que optaram pelo caminho estreito, que preferiram as dificuldades, asperezas e agonias do caminho de "volta ao lar", serena e nobremente se aprimoram pelas duras provas que suportam. As dores, ao longo de ambos os caminhos, invariavelmente são proveitosas: no caminho largo, dívidas são resgatadas e isto é bom; no caminho estreito, as dores ajudam a chegar mais perto da luz que se deseja ver. Ver é pouco, da Luz que se deseja voltar a Ser, e isto também é bom.
As provas finais, os últimos anos de qualquer curso são naturalmente mais difíceis, mas, mesmo que pareçam insuportáveis, os diplomandos as enfrentam, as aceitam e as superam porque, ao longo dos anos de estudos, foram se preparando pra isso, se tornando capazes. Eu, que ainda estou me alfabetizando, não aguentaria de jeito nenhm as dores que Jesus paceceu.
Grandes Mestres, Mahatmas, Siddas, Yoguis, Santos, de todos os tempos e de todas as religiões, sempre foram duramente testados em suas vidas, pois estavam muito perto da deificação. Foram testados em sua coragem, paciência, resistência à dor, em sua determinação, renúncia, autodomínio, submissão, humildade, serenidade, pureza, principalmente na firmeza de sua fé e de sua decisão de a qualquer custo, chegar ao Ser Supremo e gloriosa e eternamente nele se fundir.
Professor Hermógenes, texto extraído do Blog Yoga Hermógenes (cujo endereço está sempre disponível na listagem de blogs recomendados à direita)
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
pero que los hay, hay...uai!!
tenho andado fraco
levanto a mão
é uma mão de macaco
tenho andado só
lembrando que sou pó
tenho andado tanto
diabo querendo ser santo
tenho andado cheio
o copo pelo meio
tenho andado sem pai
yo no creo en caminos
pero que los hay
hay
Paulo Leminski
levanto a mão
é uma mão de macaco
tenho andado só
lembrando que sou pó
tenho andado tanto
diabo querendo ser santo
tenho andado cheio
o copo pelo meio
tenho andado sem pai
yo no creo en caminos
pero que los hay
hay
Paulo Leminski
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Os significados do Silêncio
Silêncio é mansidão
Quando você não defende a si mesmo contra as ofensas
Quando você não chama por seus direitos
Quando você deixa Deus defende-lo
Silêncio é mansidão
Silêncio é misericórdia
Quando você não revela a outros a falta de seus irmãos
Quando você prontamente perdoa sem remexer o passado
Quando você não julga, mas ora em seu coração
Silêncio é misericórdia
Silêncio é paciência
Quando você aceita sofrimentos sem reclamar, alegremente
Quando você não procura consolações humanas
Quando você não se torna muito excitado
Mas espera, paciente, que a semente germine
Silêncio é paciência
Silêncio é humildade
Quando não há competição
Quando você considera a outra pessoa melhor do que você
Quando deixa seu irmão brotar, crescer e amadurecer
Quando você, alegremente, abandona tudo no Senhor
Quando as suas ações podem ser mal interpretadas
Quando você deixa para outros a gloria da recompensa
Silêncio é humildade
Silêncio é fé
Quando você guarda silêncio porque sabe que o Senhor agirá
Quando você renuncia à voz do mundo para manter-se na presença do Senhor
Quando você não se esforça para ser entendido
Porque é suficiente para você saber que o Senhor o entende
Silêncio é fé
Silêncio é adoração
Quando você abraça a cruz sem perguntar por quê
Silêncio é adoração
Madre Teresa de Calcutá
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Sem julgamentos ou esforços
O que, então, devemos "fazer" com a mente em meditação? Absolutamente nada. Deixá-la como está. Um mestre descreveu a meditação como "a mente suspensa no espaço, em lugar nenhum".
O ditado é famoso: "Se a mente não é fabricada, aparece espontaneamente imbuída de uma felicidade sublime, assim como a água que se mostra naturalmente transparente e límpida quando não é agitada". Com frequência comparo a mente em meditação com um jarro de água barrenta: quanto menos interferência ou agitação tiver, mais as partículas de terra se depositam no fundo, permitindo que a claridade natural da água transpareça. A própria natureza da mente é tal que, se você a deixa em seu estado inalterado e natural, ela encontrará sua verdadeira natureza, que é bem-aventurança e claridade.
Tome cuidado, portanto, para não impor nem cobrar nada à mente. Ao meditar, não deve haver qualquer esforço na direção do controle, nem empenho em ser pacífico. Não seja solene demais nem se sinta como se estivesse tomando parte num ritual especial; deixe de lado até a ideia de que está meditando. Seu corpo e a sua respiração devem ser entregues a si mesmos.
Sogyal Rinpoche,"O Livro Tibetano do Viver e do Morrer"
O ditado é famoso: "Se a mente não é fabricada, aparece espontaneamente imbuída de uma felicidade sublime, assim como a água que se mostra naturalmente transparente e límpida quando não é agitada". Com frequência comparo a mente em meditação com um jarro de água barrenta: quanto menos interferência ou agitação tiver, mais as partículas de terra se depositam no fundo, permitindo que a claridade natural da água transpareça. A própria natureza da mente é tal que, se você a deixa em seu estado inalterado e natural, ela encontrará sua verdadeira natureza, que é bem-aventurança e claridade.
Tome cuidado, portanto, para não impor nem cobrar nada à mente. Ao meditar, não deve haver qualquer esforço na direção do controle, nem empenho em ser pacífico. Não seja solene demais nem se sinta como se estivesse tomando parte num ritual especial; deixe de lado até a ideia de que está meditando. Seu corpo e a sua respiração devem ser entregues a si mesmos.
Sogyal Rinpoche,"O Livro Tibetano do Viver e do Morrer"
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Prometa hoje
Prometa,
prometa neste dia,
prometa hoje,
enquanto o sol paira
bem no zênite,
prometa:
Mesmo que eles
te derrubem com uma montanha de ódio e violência;
mesmo que eles te pisoteiem e estripem,
lembre-se, irmão,
lembre-se:
o homem não é nosso inimigo.
A única coisa adequada a ti é compaixão –
invencível, ilimitada, incondicional.
O ódio jamais permitirá que você encare
a besta no homem.
Um dia, quando você encarar sozinho essa besta,
com sua coragem intacta, seus olhos bondosos,
imperturbáveis
(mesmo que ninguém os veja),
de seu sorriso
irá desabrochar uma flor.
E aqueles que o amam
vão te enxergar
por dez mil mundos de nascimento e morte.
Sozinho de novo,
seguirei determinado,
sabendo que o amor se tornou eterno.
Na estrada longa e dura,
o sol e a lua
continuarão a brilhar.
Thich Nhat Hanh, "Recommendation"
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
E então seria o que poderia ter sido...
There are moments on the brink, when you can give yourself to a lover, or not; give in to self-doubt, uncertainty, and admonishment, or not; dive into a different culture, or not; set sail for the unknown, or not; walk out onto a stage, or not. Resist then, and there is only what might have been.
Diane Ackerman
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Aquietar-se e saber ouvir
Às vezes é preciso diminuir a barulheira, parar de fazer perguntas, parar de imaginar respostas, aquietar um pouco a vida para simplesmente deixar o coração nos contar o que sabe.
E ele conta. Com a calma e a clareza que tem.
Ana Jácomo
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Um ponto de vista interessante...
É importante entender que entre você e os outros, os outros são mais importantes pois são imensamente mais numerosos.
Dalai Lama
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Sentimentos sem fronteiras
Nesse mundo sem fim, ter um amigo com quem se possa contar realmente é bastante difícil. E achar um amigo de forma não convencional parece ilógico. Parecia, talvez, nesses tempos de alta cyber conexão não está tão inacessível assim. Mas manter uma amizade entre duas pessoas do sexo oposto, idades absolutamente incompatíveis e de realidades tão distintas, vivendo em continentes diferentes por mais de 20 anos sem sequer se conhecerem pessoalmente parece improvável. Mas não impossível!
Essa é a história do filme de animação adulta Mary e Max (Mary and Max, Austrália, 2009). E é baseado numa história real. Surpreendentemente sensível, melancólico também, mas lindo!
Saber que uma pessoa tão distante pode estar tão próxima em sua vida é um sentimento difícil de ser compreendido. Mas ele existe, e talvez seja até mais forte a conexão entre essas pessoas, pois a impossibilidade de compartilhar da mesma maneira como fazemos com os nossos amigos fisicamente próximos dá um caráter ainda mais especial a essa amizade.
Assista o trailler, e sinta um pouquinho do que estou falando. Os sentimentos nobres, como amor e amizade, não conhecem barreiras, nem de nacionalidade, cor, raça, credo, idade, sexo. É muito, extremamente maior que tudo!
Essa é a história do filme de animação adulta Mary e Max (Mary and Max, Austrália, 2009). E é baseado numa história real. Surpreendentemente sensível, melancólico também, mas lindo!
Saber que uma pessoa tão distante pode estar tão próxima em sua vida é um sentimento difícil de ser compreendido. Mas ele existe, e talvez seja até mais forte a conexão entre essas pessoas, pois a impossibilidade de compartilhar da mesma maneira como fazemos com os nossos amigos fisicamente próximos dá um caráter ainda mais especial a essa amizade.
Assista o trailler, e sinta um pouquinho do que estou falando. Os sentimentos nobres, como amor e amizade, não conhecem barreiras, nem de nacionalidade, cor, raça, credo, idade, sexo. É muito, extremamente maior que tudo!
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Na busca do divino
Todos recebemos talentos dados por Deus e é nosso dever desenvolvê-los com energia para realizar o potencial que encerra; do contrário, é como se estivéssemos dando as costas para os presentes da vida. Porém, quando realizamos plenamente nosso talentos - por mais diferentes que sejam de um indivíduo para o outro - forma-se o elo que há de nos unir de novo ao divino.
B.K.S. Iyengar
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
JAI MA Iemanjá
Prece para Iemanjá
Oh! Iemanjá, sereia do mar. Canto doce, acalanto dos aflitos.
Mãe do mundo tenha piedade de nós.
Benditas são as benções que vem do teu Reino.
Meu coração e minha Alma se abrem para receber as bênçãos de Iemanjá.
Mãe que protege, que sustenta, que leva embora toda dor.
Mãe dos Orixás, Mãe que cuida e zela pelos seus filhos e os filhos de seus filhos.
Iemanjá, tua Luz norteia meus pensamentos e tuas águas
lavam minha cabeça.
Hoje é dia dela, de Iemanjá, Rainha do Mar. Salve!
O ser liberto
Somente aquele que possui domínio sobre seu mundo interno de desejos pessoais e está focalizado em seu Eu supremo, esse é um liberto (yukta).
Bhagavad Gita 6:18
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
"Mas sigo meu destino num yellow submarino"
Onde quer que eu vá
Levo em mim o meu passado
E um tanto quanto do meu fim
Todos os instantes que vivi
Estão aqui
Os que me lembro e os que esqueci
Carrego minha morte
E o que da sorte eu fiz
O corte e também a cicatriz
Mas sigo meu destino
num yellow submarino
Acendo a luz que me conduz
E os deuses me convidam
Para dançar no meio fio
Entre o que tenho e o que tenho que perder
Pois se sou só
É só flutuando no vazio
Vou dando voz ao ar que receber
Pra ficar comigo
Corro salto, me equilibro
Entre minha neta e minha vó
Fico feliz, sigo adiante ante o perigo
Vejo o que me aflige virar pó
As vezes acredito em mim
As vezes não acredito
Também não sei se devo duvidar
Mas sigo meu destino
num yellow submarino
Acendo a luz que me conduz
E os deuses me convidam
Para dançar no meio fio
Entre o que tenho e o que tenho que perder
Pois se sou só
É só flutuando no vazio
Vou dando voz ao ar que receber
Rita Lee, "Meio Fio"
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