Pessoalmente, desejo que o século XXI seja chamado de "século do amor", porque necessitamos desesperadamente de amor, o tipo de amor que não produz sofrimento. Se não tivermos suficiente bondade e compaixão, não seremos capazes de sobreviver enquanto planeta. Nosso problemas no século XXI não são os mesmos que o Buda, seus amigos e discípulos encontraram durante as suas vidas. Atualmente, a meditação deve ser praticada coletivamente: na família, na cidade, na nação e na Sangha de nações.
Há um Buda que supostamente nascerá para nós chamado Maitreya ou Bondade Amorosa, o Buda do Amor: o Sr. Amor, a Sra. Amor. Uma Sangha que pratica bondade e compaixão é o Buda que precisamos para o século XXI. Cada um de nós é uma célula no corpo do Buda do Amor. Cada célula tem seu próprio papel a cumprir e não podemos nos dar ao luxo de perder nenhuma de nossa células. Temos que permanecer juntos. Temos o poder de trazer Sanghakaya, o corpo da Sangha, e o Buda Maitreya à existência pelo simples ato de sentarmos juntos e praticarmos profundamente.
Portanto, o próximo Buda pode não assumir a forma de um indivíduo. No século XXI a Sangha pode ser o corpo do Buda. Temos o poder de trazer o próximo Buda à existência neste século. Se sentarmos juntos e praticarmos o olhar profundo, podemos trazer o Sanghakaya e o Buda à existência. Todos nós temos o dever de trazer esse Buda à existência, e não apenas por nosso próprio bem, mas pelo bem de nossos filhos e do planeta Terra. Isto não é auto-enganação ou excesso de otimismo; isto é uma real determinação.
Thich Nhat Hanh, Eu Busco Refúgio na Sangha – Um caminho espiritual
Essa postagem de hoje é dedicada ao meu pai, que hoje faz 6 meses que partiu para morar do "outro lado", aquele com mais Luz. E a nós, que ficamos aqui desse, temos constatado que saudade é um sentimento difícil de explicar mas que só aumenta a cada dia...
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